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Poesias-->Morrer de amor -- 09/09/2002 - 16:46 (J osé Ferreira (Zéferro)) |
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Morrer de amor
Zéferro 08/09/2002
Quando o amor entra n’alma do poeta
E lhe toma inteirinho o coração
Faz da morte a musa mais dileta
Pois só ela ameniza a solidão
De que fica a existência bem repleta
Ao findar na tristeza a ilusão
Da pura eternidade do amor
Que lhe trouxe apenas pranto e dor!
Não é pelo amor que vem a morte
Mas sim da indiferença da amada
Amar sem ser amado não é sorte
É sina de viver desesperado
Não há alma gentil nem peito forte
Que suporte um amor menosprezado!
O desprezo é que mata o poeta
Cupido envenenando sua seta!
Zéferro
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