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Poesias-->DESVENTURA -- 04/09/2002 - 08:28 (paulo izael) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VAZIO DO TEMPO











A cama redonda, os espelhos iluminados,

O momento irradiava plena supremacia.

Vinha-me a sensação de ser um déspota.

Feito pluma, nossas mãos trocavam carícias.

Nossos corpos tremiam frente ao prazer.

O sexo era um perigo iminente e já previsível.

Num piscar de olhos, uma faísca de desconfiança !

Segundos depois, você já não estava em mim.

Uma sucessão de gritos desconcertantes.

A mim foi exigido severa cobrança de fidelidade.

Encolhi-me sob o lençol, indiferente à tudo.

Antigas desavenças afloravam com veemência.

No ar pairava o desprazer seguido de acusações.

Nossos olhos num trabalho de reconhecimento.

lábios arroxeados se contorciam em dores

Que representavam uma perda irreparável.

Nosso florido mundo tornava-se lúgubre.

Em guarda, o ódio incendiava o crucial momento.

Era o fim de uma sincera união amorosa.

Em nossos olhos a mágoa encobria as lágrimas.

Imóvel, observei seus últimos passos a se distanciarem.

Olhei de soslaio frente ao silêncio sepulcral.

Aquela separação seria chorada por toda a vida.

Vez por outra, passo a noite a relembrar o amor.

Penso em você, que há tanto tempo desapareceu.

Ainda hoje, decorridos vários carnavais,

Fantasio utópicas esperanças que perdem-se.

É penoso admitir que ainda sonho com os carinhos teus.

Acredito que é assim que a tristeza quer me ver,

No vazio do tempo, meus soluços sufocam as lágrimas

E camuflam a dor intermitente que dilacera a alma.





Paulo Izael&
61485.;





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