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Poesias-->AQUI -- 17/08/2002 - 18:18 (paulo izael) |
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Aqui ...
Aqui:
Onde a solidão faz moradia
Nesta fétida esquina do mundo,
Esquecida por tudo e por todos
Povoada por desesperados
Medíocres transeuntes apaixonados
Que tiveram suas paixões subtraídas,
Também faço parada forçada.
Padeço pelos desencontros da vida
Aqui:
Do alto do meu incrédulo sentimento de outrora
Repousa uma solidão intermitente
É uma dor que relembra o passado
Ressurge em ruínas os meus descasos
Após absorver a idéia de que nada tem jeito
Meu castigo é o coração dilacerado
Possuído por um ataque de repentino ciúme,
Ameaça implodir no amargurado peito...
A dor inflama em contínuos solavancos.
Sempre :
Cético e caótico findo por atormentar-me
O amor tem faces inimagináveis
Seria incompreensível traduzir.
Em cada esquina, um novo desprezo
Poucas alegrias e tantas decepções
Às vezes serenas e inofensivas
Mas sempre destroem corações
Agora :
A desilusão faz-se presente em cada passo
Como que punindo o meu desamor ,
Alheia à tudo, a vida segue traiçoeira,
E a saudade é indiferente à minha dor.
Rendo-me aos abraços asquerosos das falsas.
Aturo vadios a se comoverem com meu estado.
Findo por engolir um asqueroso líquido e
Observo a venda do amor oferecido em ofertas
Paulo Izael& 61485.;
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