S O U L E V A D O
Tudo passa apressado.
Em minha ótica,
Cá do alto, onde mora a dor,
Percebo o corre-corre desenfreado.
Enojo a tudo com desdenho.
Todas as criaturas extasiadas.
A multidão é estranha.
Reparo de soslaio,
Sofredores dementes.
Olho à minha volta.;
Num repente procuro, enlouqueço.
Nada, absolutamente nada tem sentido
Quando você não está presente.
E minha graça desgraça.
Quando você não está em mim,
Não caminho, sou levado...
Impulsionado pelo momento,
Sou frágil frente à devassa.
De meus atos não sou culpado.
Tudo passa apressado...
Paulo Izael& 61485.;
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