Proibiram-me de sonhar,
E mergulhar nos sons da imaginação...
Proibiram-me de falar,
Dos mistérios do meu coração...
Por isso ninguém me entende.
Ninguém sabe do que eu sofro,
Do que padeço, e do que careço...
Proibiram-me de amar,
E de ser amado...
Proibiram-me de ver o amanhecer,
Em troca, querem me fazer desvanecer...
Não! Não mentirei mais.
Falarei sobre o coração,
Que espera sair da solidão...
Proibiram me de ser feliz,
E de simplesmente sorrir...
Proibiram-me de voar,
Exigem! Dizem que devo andar...
Não andarei em um mundo surreal.
Que anseia por mal,
E sempre espera um triste final...
Proibiram-me de pensar,
E de em vagas lembranças filosofar...
Proibiram-me de escrever,
Querem derrotar este ser...
Não aceito tantas proibições!
Proibiram-me até de viver,
Mas enquanto eles me proíbem, eu estou a crescer...
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