Salvador, 01º/18 de outubro de 2000
A cinco meses que o meu dia
É uma festa eterna da poesia,
Uma noite suave estrelada,
Uma visão de várias alvoradas.
Um jardim alvo de orvalhada,
Uma serra repleta de floradas.
Uma visão aérea de minha Teogonia,
Razão inefável de nova Filosofia.
A cinco meses que o meu velho tambor
Se agita contente em cada telefonema,
Se abala por qualquer silêncio inusitado.
E isso e muito mais, quando o divino Amor
De Karina fez de minha vida um poema
No qual, de bem amar, ser bem amado.
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