Nesta tarde
tão fria de domingo,
tento não escultar,
mas ouço o choro do anjo carente.
Canto pras flores
não fechare-se
eu beijo o frio
e a paz vem me abraçar.
Nesta tarde de domingo
o frio congela meu coração,
e um pássaro pousa em meu pranto.
Dia que fica na memória
d um dia sem vê o céu,
sono,o frio enterrompe,
beijo seco,que meu bem me deu
meu penar lhe umildece de mel.
Nesta tarde
uma canção bate a porta
um sorriso carente d amor,
uma vóz suplica-me no frio.
Domingo eu falo dúma paixão
domingo eu lembro da solidão.
Perdi meu espaço
mas não,não estou só.
Porem,estou triste pelo anjo
o frio me deixa vunerável.
Agora a noite o canto das flores
sera tua prece
o beijo,minha satisfação,
do anjo carente dou-lhe um abraço.
Recordando,a memória,vi o silêncio do céu.
Nesta tarde de domingo
acolida num canto,
o frio é minha namorada
carente de amor:
o silênicio da vida
o pássaro pousado no meu pranto.
Pra neste domingo,aquecer neste teu calor.
Livro: O Fruto da Vida
|