Cavo o buraco
nada acho.
Cavo, cavo, cavo,
aumentando a dimensão
encontro coisas desencontradas
pedras, pedradas
a ira natural
por estrago tão grande
um mal desnecessário.
Um buraco para quê?
Ora, para sepultar EU homem
já morto, quase a feder!
junho/2000
prenan@zaz.com.br |