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Poesias-->Túnel -- 07/05/2002 - 03:55 (Falange) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pensamos que somos alguma coisa

Somos nada, lixos ambulantes

Alguns permanecem em pé

Mesmo destruídos por dentro

A morte parece ser a única certeza

Existente no mundo

A única liberdade à sua disposição

Mas esta liberdade eu recusarei

Até onde puder

Quem é você, afinal?

Quem sou eu?

Há tantas perguntas

E nenhuma resposta

Vale a pena procurar por uma?

Ao meu redor tudo se desfaz

Por enquanto eu ainda sigo em frente

Enquanto tudo se destrói à minha volta

Somos lixos ambulantes

Caminhando para o nada

Você pensa que é alguma coisa

Por não perceber a sua insignificância

O que há no fim do túnel?
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