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Poesias-->MEL -- 22/04/2002 - 07:15 (João C. de Vasconcelos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MEL



Rosto de anjo,

Corpo de criança,

Coração adolescente,

Alma sem esperança.



Olhos vermelhos,

Expressão assustada,

Num canto do mundo,

Na rua encostada.



Ò linda criança!

Por que choras?

Encontra-te perdida?

Não sabes ir embora!?



- Neste mundo vazio,

Perdida eu estou,

Não tenho referência,

Nem sei pra onde vou.



Já não sei se vivo

Ou se vivem em mim,

Só sei que existo,

Esperando o fim.



Sou como ego sem eu,

Levada pelos extintos,

Não sou dona de mim,

Nem sei o que sinto.



Sou sombra de mim mesma,

Vulto despedaçado,

Não consigo encontrar,

Meus pedaços espalhados.



Sou o que não quero ser,

Como fantoche, manipulada,

Sofro, faço os outros sofrer,

Sinto-me uma rejeitada.



Sou eu a culpada,

Não quero culpar alguém,

Embora, quando mais precisei!

Não contei com ninguém.



Vivo num mundo, tão só,

No meio de tanta gente,

Quando busquei socorro,

Chamaram-me de doente.



- Minha criança doente!

Que eu posso fazer?!

Doe-me no fundo d’alma!

Vê-la desta forma sofrer.



Ó mundo desajustado!

Homens de pouca fé,

Que vivem neste mundo,

Vivos, porque estão em pé.



Perdoe linda criação de Deus,

Os que não querem escutar,

O teu clamor de socorro,

Pedindo para te judar.



Vens mais perto, criança!

Quero poder te ajudar!

Que queres que eu faça?

- Dai-me um colo pra eu chorar.



Só preciso do teu colo,

Para minha cabeça encostar!,

Sentir teu calor humano!

E tua mão me acariciar.





João C. de Vasoncelos



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