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Poesias-->VENENO -- 08/03/2002 - 16:33 (Regina Lyra) |
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A serpente altiva
não sabia que rastejava,
aos desafios da virtude
- desnorteada.
Não compreendia
o sentimento da verdade,
nem aos bons acalentava
- seus ouvidos.
Gritos de maledicência
- rosnava,
como cão louco
atacava inocentes.
No passeio público
- sangrava.
Se morde
morre,
estrebucha
- no veneno da palavra.
(Publicado no Livro Insensatas Palavras, 2003)
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