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Poesias-->ESPELHO -- 04/03/2002 - 23:15 (José Inácio Vieira de Melo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ESPELHO





Em que espelho ficou perdida

a minha face?

Cecília Meireles







Que ninguém se engane:

os caminhos são tortos



E no sertão do ser

– deserto e mar

nossos de cada dia –

o outro nome do nome:

HOMEM



E no oráculo antolhar:

a imagem é a dor escarlate

de um labirinto

onde vago vago



E indaga o oráculo:

– Qual a tua graça?



Como o quem? Saber como?

Tal Torquato com fé ficciono

e confecciono a palavra



Poeta há de ser a graça



E indaga o oráculo:

– O que fazes de teus passos?



O que dizer dos rastros

conquanto já não são meus?

Como aquele Minotauro cego

sigo pela noite

guiado pela menina poesia



E o oráculo:

– Não haverá mais tempo

apenas a poesia:

Mãe e Manhã





José Inácio Vieira de Melo

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