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Poesias-->O galo da madrugada -- 13/02/2002 - 01:32 (Alceu Silva Santinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
( O galo da madrugada, por ocasião

da morte de JOÃO CABRAL DE MELO NETO)



É muito engraçada essa vida.

Ontem mesmo era sábado,

apanhei um livro teu na estante,

não sabia que estavas morto.

Para mim estavas vivo ali.



Apesar do urubu-funcionário,

um cara como tu és,

funcionário, não haveria de morrer,

apesar da morte.



Os urubus funcionários

levarão o teu corpo

mas não levarão a tua alma

pois a função do poema é a emoção renovada.



Toda vez que os olhos meus

pousarem sobre as letras dos teus versos

no meu crâneo ressoarão as perguntas:

- afinal, morreste? e quem é esse galo que canta?
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