O comum nas relações a dois é a cegueira.
Começamos a gostar cegamente,
ignorando que tudo tem pelo menos dois lados.
É uma fase de encantamento, paixão e tesão que
nos leva a seguir sem intermédio da razão.
O tempo passa, a aproximação acontece...
A convivência, a permuta de vida intensa,
o conhecer o outro e tudo mais leva a clarear
a relação a ponto de se permitir o ver o outro,
não o outro encantado, mais o outro gente.
É nessa fase que pode se fixar o amor ou se obter
um adeus... é um degrau necessário e importante,
onde as pessoas tem de se abrir para poderem ver
o EU aberto do outro. É um se dar sem medo, um
deixar fluir sem receios, um viver pleno e transparente.
E isso é muito bom... muito fugaz e intenso...
muito razão e emoção... muito cabeça e coração.
Mas é o caminho da relação plena, pois apenas
essa merece ser vivida a fundo.
É necessário saber identifica-la !!!
Não podemos embarcar em relações fracas, doentias,
falsas ou medíocres... A vida é única, curta e merece ser
vivida da melhor e mais compensatória forma possível.
Não entre sem ter certeza, isso pode lhe custar muito caro.
É uma pós-cegueira, que te impede de ver que você está
dançando e que sua vida está ficando pelas metades.
Você decide: É MEIA-VIDA ou VIDA&MEIA !!
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