Amor, esta palavra quase simples
A intimidade em debruçar-se sob os limiares da alma
e enlouquecê-la no êxtase tenebroso do orgasmo!
Amor, a fantasia pulsante e desgovernada
solidária e inquieta,
o espantar do espírito no embainhar doce de um toque,
amor é por si só amor...
Saudade, querer relembrar as vozes da alma
nos bordéis do prazer,
requerer o mutualíssimo arfar de pernas
insaciantes e incontroláveis.
Saudade, a expressão horrenda de perda e dor
sobre os detritos vãos dos sentimentos
O enegrecer de suas dúvidas
E o guiar-me de tua luz
ao aroma de novos sonhos,
a emoção é por sí só
o desejo do regresso...
Não sou o beijo da saudade
mas te desejo sem tocar,
Não sou os olhos da mentira
mas vou embora sem chorar,
Não sou a brisa que te assanha
mas quero um dia te encontrar,
Eu sou o dono da paixão
mas não te obrigo a me amar... |
