Do tempo que vive,
estava com olhar diferente,
sabendo viver,
tive a toa, mas sempre quis ter te a meu lado.
Olho para ti,
vendo o caminho que percorri,
linda, como tu es,
da pura beleza,
tudo em um naufrágio,
mas é o que sempre fez.
Nunca eu vi,
da dor que senti,
hoje demonstro o que tive,
tudo por culpa do vento,
que leva as coisa boas que temos para outros,
você foi o vento,
que te chamo de linda, assim...
tudo que o pensamento levou.
Você como o vento,
empurrou meu desejo assim,
era o que sempre quis, percebi que era fantasia,
mas de quem sempre falo ou falava,
aqui criticando do modo que não te ensinei.
Levando o desejo,
dos lábios mais inusitados
foi o que senti,
do jeito estranho que apaguei.
Ao tempo todo,
pensei outra vez, bobo pensei!
Te quis de novo,
se nunca tive e o vento de novo voltou, entristecendo-me,
quem sabe no pensamento, somente o vento.
Agora nem no sonho,
somente raiva sinto,
pode ser desse jeito,
observei a minha morte no ventre!
Não percebi que eu nasci,
ninguém percebeu... |