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Poesias-->BORRASCA -- 07/04/2000 - 12:08 (sidney pires) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BORRASCA





Santa Bárbara bendita, valei-nos!



Lançaram um cruzado de esquerda



Deixaram a direita na grana



E por bondade suprema da Corte



Soltaram o cirquinho na lona



(Ou foi na lama?)





O pouco dividiram por mil



Zeraram aqui e acolá



E dos zeros zerados o estelionatum



Digo, estélio natrum. Ou melhor,



O estillo pátrio foi consumado



(Será o estilo by Brazil?)





Consumado e consumido



Exumado o inconsentido



Houve por ser deglutido



Apesar de todo alarido



Da massa combalida



(Ou é massa falida?)





Falida e de pança murcha



Igual um perna de pau com muletas



Que o vento passou rasteira



Vento que veio a galope



Do Planalto, e soltando certeiros



Golpes, na esperança brasileira



(Ou foi na poupança?)



Por isso santinha querida



Sempre bárbara e benquista



Protetora nos temporais



Valei nesta hora ingrata



E a chuva rebenta em cascatas



Valei pelos nossos ais



(O que será do país?)





Que no alto do corcovado



Há um Cristo todo encharcado



Esquecido, inconformado,



De braços também “cruzados”



Que não pára de chorar

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