Velha tarde,
já o sol não existe,
companhia mais bela,
que levo comigo.
Quero o sol,
pois eu preciso,
da força que levo do vento,
com você converso.
Vejo tudo acontecer,
a noite acabar
e o dia amanhecer,
respiro um puro ar.
Sua pele seca,
acaricio, bem lentamente,
cai no sono
e acaba dormindo.
O mar está calmo,
ondas, que são levadas pelo vento,
formando um bonito som,
este é o Sol Nascente que eu criei.
Para você acordar,
um beijo lhe darei
e de novo conversar,
desabafar.
Ando contigo, ando sorrindo,
nessa macia areia,
tão fina e tão minha,
para que possamos deitar.
Vida perfeita,
não, peço mais nada,
olho paro sol,
e não vejo o que queria,
vida que aqui não tenho,
um sonho? Talvez.
Se meu corpo eu não sinto,
pois a morte chegou...
fui estúpido em lembrar.
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