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| Poesias-->Nas últimas..., não repouse, nunca, amor, meu amor... -- 28/09/2001 - 00:00 (Erika Bernardo Viana) |
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Nas últimas horas antes da cortina baixar
E surgir o dia seguinte, beijei-lhe.
O universo de seus olhos
Falavam em lágrimas oprimidas,
Alinhavam-se numa concentração militar
No espaço-aço-verde de suas retinas inchadas.
E clamava sons escondidos por lábios encharcados de tristeza
Sem ritmo-proeza, sem jeito, sem beira, sem gosto, sem tempo,
Sem mesmo pensar - sem raciocínio – reprimia-se em lágrimas
Que cortavam afiadas meu corpo
crescente em deitar-se no seu.
Esqueça,....
Teus olhos sorrindo são mais lindos do que em prantos partindo de mim.
Não fujo eu da felicidade sublime que encontrei no teu berço.
Meu amor, meu amor para sempre,
Eternamente serei quem lhe beija a boca gostosa,
E acalenta teus sons gemidos dizendo à mim...
...Palavras inexatas, na lingüística do amor em flâmulas e em fervor, quando nossos corpos bailam no estalar dos dedos da noite.
Somos grãos-amantes na massa do universo pulsante.
O mesmo universo radiante que brilha nos teus olhos
mostra-me a porta da mudança constante em amar-te tanto.
Amor, amor meu para sempre, não repouse no final da música, NUNCA!
Erika Viana
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