Plenitude....!
É quando se sente o peito inflado,
Coração aquecido de muita paz,
Seguir vibrando lado a lado,
Nesta glória que a vida nos traz.
É quando o universo todo se exprime
Em alegria pujante de contentamento,
Na amplitude de todo o firmamento
Em presença maior que nunca se exime.
Qual a razão desta harmonia impecável,
Se nas sendas do erro ainda mourejo,
Se as lembranças de sonho inefável
Calam fundo no que quero e não vejo ?
Ah ! vivências felizes de outrora !
Perdidas no tempo e no espaço,
Fulgir de então formosa aurora
Esmaecida no que hoje faço !
Coisas que almejo e não sei,
Onde estão e como restaurá-las,
Preso que sou a uma grande lei
Só me resta à distância esperá-las !
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