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Poesias-->Jogo do Amor -- 13/11/2009 - 13:17 (José Ricardo Camargo Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Jogo do Amor



Simpatia aflora seu rosto

Movendo desejo de jogar.

Mantém-se como uma flor

Prestes a desabrochar.



Seduz o que lhe convém

Limita desejos e avanços;

Como pura se retém

No fundo dos seus balanços.



Joga seu charme a todos

Querendo vencer a vida.

Perde-se em pensamentos tolos

Deixa-se passar por perdida.



Escreve desejos fantasmas...

Em pelego e disfarça.

Vontade se entrega em asmas,

Mostrando outra carcaça.



Lábios de gozo lambuzados,

Deixa lamber seu corpo.

Mostra futuros achados...

Geografia de cama a torto.



Seduz e conquista gozo em foz.

Aspiram seu cheiro agora.

Mexe com vidas como algoz,

E logo se vai embora.



Deixa inventando fantasmas

Nas mentes deslumbradas.

Sabe o que faz e pasmas,

Lembranças não lembradas.



Quer apenas momentos

De ser aquilo que é.

Nada importa sentimentos

Faz do seu gozo uma fé.



Capta falos afora

Seja o que vier for.

Faz e vai embora

Não importa outra sua dor.

Passa o tempo feroz;

Reduz seu corpo entendido.

Se joga na mente retrós,

Físico agora partido.



Película se fez ocas...

Perdendo o medo da dor.

Entregas prazer em bocas,

Não quer sentir um amor.



Não quer ser entendida.

Reflete e cuida do afã.

Cega memória retida,

Se fora o corpo de rã.



Fica na mente devaneio

Que fora um dia os sonhos

Desejos, vontades que veio...

Agora se perde no ponos.



Amor deixou no passado

Sofrendo dor desprezada.

Encontra-se em mente calado...

Não se encontras apaixonada



Pergunta-se em seu silêncio e dor... (?)

Onde foi seu sonho parar?

Divertiu e fez seu amor,

A dor agora é se deixar



Bolha de gostar protegendo

Como sonho a alentar.

Sinusite de ciúmes tremendo...

Já não sabe amamentar.



São cegas as memórias.

Não quer ter sentido...

É tarde suas histórias.

Já está tudo perdido.



Encontra andando a alma

Que um dia se pediu...

Olhar são trocados a palma

É o amor que um dia partiu.





Contém choro em causa

De agir sem pecar.

Vai-te amor em pausa

Já soube te amar.



Em cacos se vê chorando

Pedindo tempo perdido...

Ainda há tempo clamando,

Seu coração arrependido.



Dobra os joelhos no chão

Chora sentimento da dor.

Bate na porta...agora não...!

Retornou seu amor...



Paixão acesa no tempo

Que não esquece o calor.

Que um dia foi alento

Razão de seu amor.



Beijos ardentes aquecidos

Relendo tempos passados.

Sentimento nunca esquecido

Encontram-se os amados.



Refazer o passado querer

Uma chance pedir à vida....?

Não adianta sofrer

Os motivos da despedida.



Paixão eterna é chama

Que não apaga a dor.

Pensa perdido e clama

Quer sentir esse amor



Retoma nos braços o amado

A pele, seu cheiro de flor...

Sente coração saltitado

Reconhece sua dor.



Aceita ser mulher menina

Coisa que sempre era dor.

Agora é pequenina

E se entrega ao amor.





Não quer mais ser uma dor

Reviva seus desejos de afã.

Recantos da vida a mudar

E deitam-se no divã.



Refaz sonho perdido

Buscando e sentindo o calor.

Chance de ser compreendido

Voltando a ser uma flor.



Sonho não deixou de ser

Sentimento ontem desprezado.

Volta querendo saber

Qual foi seu pecado?



Bolha de sabão é a dor

Película fina que soa e voa.

Mulher agora menina a repor

Não é mulher à toa.



Encontra paz e sossego

Agora se perdoa sem dor.

Olhos molhados do rego

Descobre ser seu amor.



Vivem agora grudados

Como talo e a flor.

Um não fica sem outro...mesmo calados

Se olham sem outra dor.



Acolhe meu fruto agora?

Recebe meu medo a tocar?

Nada tem de perdido embora...

Onde se sabe encontrar.



José Ricardo 13/11/2009







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