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Poesias-->POEMA CORPORATIVO -- 12/12/2008 - 17:55 (João Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


POEMA CORPORATIVO



Há tempos

que não há mais tempo

para o tempo

do cotidiano

do seu fulano, seu beltrano,

dona Terezinha e Cidinha.



Foi-se o tempo para saber do tempo

do preço do arroz

que subiu semana que passou

do negro

que desceu ladeira abaixo atrás de um vintém,

da prosa de fim de tarde

no boteco do seu João.



Ontem mesmo diziam

que o vapor ia acabar

que o bonde da praça XV ia parar,

Getulio Vargas renunciar

e muitas máquinas no cais iriam chegar.



O vapor acabou,

o bonde parou,

Getulio se suicidou

e as máquinas...

Ah! As máquinas começaram a chegar e,

nunca mais, pararam...



***











 


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