O NASCER DE UM AMOR
Quando nasce um amor
a alma se agita,
nada se sabe tudo se revela.
O real e o imaginário se chocam,
a razão e a emoção,
tudo vira um turbilhão no coração.
É sofridão, é um querer, é um não querer.
Mistério se faz,
sem que se peça,
tal como a vida o amor nasce,
resplandece, aparece num faiscar divino.
Às vezes sim, às vezes não o amor vira paixão.
Outras vezes morre ao nascer mesmo sem querer.
É um sofrer constante o não querer um amor,
é dor que se atina e a alma no tempo fulmina,
em um eterno negar-se a si mesmo.
Quando nasce um amor, amiúde se faz vida; entusiasmo, sobretudo, alegria!
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