CIDADE
Estava na cidade,
na calçada da Mario de Andrade.
Tudo ensolarava naquele instante.
Meu olhar atravessava o prédio do Diário Popular.
Talvez alguém pudesse reparar!
Ali, íris conclamando um arco,
A retenção da fugacidade azul, zarco.
Talvez, pra minha consolação,
De quaisquer nervuras
a cidade trouxesse o poeta
que cata suas ternuras.
MARCIANO VASQUES
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