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Poesias-->TECER -- 03/02/2001 - 21:42 (MARCIANO VASQUES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TECER

Encanto, quintal, quente abraço,

voz que declina, a foz, o pranto, a neblina,

o pente, o laço.

Balde, irmã, o rastro, o risco, a rosa, o raso do rio,

o resguardo,o riso,

capim, romã, sofrimento debalde.

Guardo, mas dissolve a lembrança,

o rosto,a reza, a rã, a linha, a seda, tão cedo a água da mina, a sede, a fresta ilumina e deságua na luz matinal, desaguava.

A resplandecência na rua, o raio, o musgo,

a música, mugunzá,

O dinheiro que esmaga, esmagava,

o pinheiro, o fim da inocência, brilhantes formas se moviam...

Pai, porto, docas, cais, ais,

ferrovias e vias a porta, a nódoa, não mais importa...

O fumo, o parto, silêncio que corta, cortava.

Réstias, tias, assoalho, restos, espantalho.

A tabuleta, o aviso, o tabuleiro, o jogo evasivo, não inventa, a tabuada na tarde, pimenta arde, ardia, o dia, cocada, cada menino um herói.; as folhas se foram.

Verdes vidas saltavam no sol da manhã, gafanhotos talvez.

Pai ali, mãe, carvão e resíduos na alma, perdão que tardou e era um homem cansado e eu, ali, aprendendo

a tecer.

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