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Poesias-->Amenidades -- 19/12/2000 - 09:19 (Lucas Tenório) |
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Vamos falar de amenidades agora.
De flores que estão brotando lá fora.
Dos lindos nenês que nascem
nas maternidades.
É preciso falar de amenidades,
a gente quer!
do jogo do final de semana
do Natal que se aproxima.
E olha lá,
Vá desejar a todos muitas,
mas muitas felicidades.
Vamos falar de amenidades, vamos sim.
Eu prefiro o azul, você não gosta de mim.
Mamãe gosta do verde, ou do encarnado
meu vizinho acordou com um pé inchado.
Amenidades é bom de se falar,
e escutar.
Os médicos estão em greve
O menor abandonado
foi pro diabo que lhe carregue
mataram mais um tamanduá bandeira.
Ah... amenidades...
Na ribanceira
de um morro da periferia
cem soterrados.
Chuva forte e a previsão do tempo:
o Brasil cresceu um décimo por cento.
Quanta amenidade. Mas isso é bom.
Faz relaxar a gente, brava gente.
Baixou o preço do bombom -
(- Vou dar uma caixa pra minha namorada.)
Que escalada de amenidades, essa atual?
É um tempo fértil
e genial,
isso é!
Descobriram um gene da barata
do cupim, da mosca
e de uma ameba.
Ah... amenidades, amenidades...
Os corações viraram pedra!
Espero um beijo no rosto
há tantos anos.
E só me dizem:
te dou mais tarde,
te dou mais tarde
te dou mais tarde.
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