O resto já não importa, as tendas do amor foram desarmadas.
Cansamo-nos, entre as moitas e as tâmaras,
cansamo-nos, e a canção vespertina transformou-se em sombra pela última vez que
no alto sol, discos vermelhos despertaram as horas.
Além, o corpo aberto escorrendo pela grama.
Não há mais marchas, não há estradas, nem lamentos há, mas
abraços noturnos anseiam por braços e pernas, ordens dadas por cortinas e âmbar,
Através delas cambaleamos, um dentro do outro, em toda superfície com as falhas
do arroz não colhido.
Amanheço já.
Esvaziados. Queimados. Triunfo do suor sobre a carne.
Este ponto significa vida e morte,
A rigidez do vale.
Não há apoio nem montaria.
Desespero.
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