Brasília, 31/mar/2005
Se mais tarde
assim muito porquê
tornar-se nada
o que um dia tanto,
quero no lugar
a ti reservado
que permaneça a inscrição:
“Este não é o que recebeu,
antes o que ofertou.
Não refúgio provisório
em tempos de tormenta,
mas porto seguro em que se chega.
Nunca chave de prisão e algemas,
mas casa aberta e sem portas.
Sempre o que se deu.
Sempre o que acreditou sem ver.
O que ofereceu-se.
Sem dúvidar.”
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