AMIGO
“A Carlos
Corrêa
de Menezes
Santana,
amigo
no coração
A.T.
Carlos, amigo, sobretudo amigo,
de muito longe, amigo bem presente,
por todo tempo em que deu tanto abrigo,
e muito, e tanto fez por tanta gente.
Amigo, no vexame, no perigo
nas ditas, na ventura... de repente,
na solidão do leito recolhido,
mas... um vulcão no cerne, encandescente.
Amigo em que a medida da estatura
é bem pequena quando se afigura
o grau e o alcance de sua dimensão,
e que disposta em número e grandeza,
não tem razão constante ou sutileza
para aferir-lhe o senso e o coração.
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