Recem-casado eu costumava pegar o onibus para o trabalho na mesma rua em que morava. O problema era o de sempre: onibus lotado. Nao conseguia entrar no onibus e fazia boa parte do percurso na porta do lotaçao. Havia ainda o agravante de levar a marmita para o trabalho, entao tinha de segurar os estribos do onibus com a mao direita e a marmita com a esquerda. Minha esposa preocupada com sua performance de "boa dona de casa", preparava o almoço pela manha e nao me deixava leva-lo frio. Tinha de ser quente, mesmo que ate´ ao meio dia ja´ estivesse frio. Era-me, portanto dificil levar aquela marmita quente, pendurado do lado de fora do onibus.
Mas, um dia sem querer encostei a marmita quente na bunda de uma jovem que tambem seguia para o trabalho. A moça deu um pulo e abriu alas para mim, que pude passar folgado entre ela e outras moças.
Dai´ por diante nunca mais fiquei do lado de fora do onibus. Bastava encostar a marmita em alguma bunda (de preferencia feminina), e logo o corredor se abria para que eu passasse.
Isto hoje e´ piada...
Naqueles tempos
Era sofrimento...
Mas, era engraçado...
Sorria...
(Jeovah de Moura Nunes)
por gentileza leia outra piadinha, denominada:ZE DO PREGO