Jefté prometeu a Yavé: “‘Se tu me entregares na mão os amonitas, qualquer que, saindo da porta de minha casa, me vier ao encontro, quando eu, vitorioso, voltar dos amonitas, esse será do Senhor; eu o oferecerei em holocausto’... Assim foram subjugados os amonitas pelos filhos de Israel... Quando Jefté chegou a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro... Logo que ele a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ai de mim, filha minha! muito me abateste; és tu a causa da minha desgraça! pois eu fiz, um voto ao Senhor, e não posso voltar atrás... E sucedeu que, ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o voto que tinha feito” (Juízes, 11: 30-39).
Se Yavé não exigiu tão grave sacrifício, mas foi o próprio Jefté que fez o voto e não a filha, por que então ficou tão abatido por ter que sacrificá-la e a considerou a razão da sua "desgraça"?
Não é difícil explicar a verdadeira intenção do guerreiro: ele fez o voto pensando que seria recebido pela sogra.