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Erotico-->A palestra -- 25/02/2003 - 12:27 (Selene) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era só o que faltava, depois de tanta correria eu estava atrasada para a
palestra, foi uma semana inteira de preparativos. Na verdade gostaria de ir
para minha casa e dormir, apenas dormir.

Esses pensamentos, alguns lances de escada e já estava no auditório da
faculdade. A palestra já tinha começado e eu estava preocupada em entrar
sem fazer barulho, rezava para que ninguém me visse. Os malditos japoneses
até agora evoluíram pouco e as chances de me tornar invisível era nula.

Abri a porta, cumprimentei algumas pessoas que estavam à frente e vi uma
única poltrona vazia quase no fundo do auditório, teria que pedir licença
apenas para três pessoas, era a única chance ou ficaria perto da porta por
mais ou menos duas horas. Não seria fácil passar por toda essa gente me
olhando, mas as técnicas "para se sentir segura" do meu terapeuta ia ter que
funcionar. Não olhei pra ninguém e logo sente.

Sentia o meu rosto quente, vermelho... concentrei-me no meu professor que
estava falando sobre o "software livre", ele era o grande culpado por eu
estar no meio desse bando de ternos Armani, a maioria com óculos e cara de
perfeito-marido-fiel. Nunca gostei de homens assim, gosto do jeito
despojado, desarrumado-nem-aí.

Eu sabia que não deveria ter nada interessante nesse evento, mas olhei para
os lados em busca de alguém para desviar a minha atenção, afinal aquilo não
era programa para sexta à noite.

Na minha distração minha bolsa caiu e vi que um homem que estava ao meu lado
abaixou-se para apanhá-la, só então reparei na barba mal-feita, o cabelo um
pouco comprido, camiseta, calça jeans, tênis....nossa!!!! Fiquei pensando o
que ele estaria fazendo ali, não tem cara de hacker, craker, ou qualquer
outro "aker". Não tinha como escapar ou era executivo ou algum "autodidata"
metido. Ele não parecia com nada. Meus pensamentos me deixaram distraída e
acho que ele já estava tentando me entregar à bolsa há alguns segundos, com
cara de tonta agradeci e me arrumei na cadeira. Queria olhar para o lado,
decifrá-lo.

Ao longe ouvia a voz do meu professor, tentei prestar atenção no que ele
dizia, afinal o que eu estava fazendo ali? além da insistência dele ele não
tinha nada para fazer mesmo em uma sexta-feira à noite.

Ah! minha cama.... o Cd do Yanni estava me esperando.

A sua capacidade de distração é uma coisa impressionante, isso foi dito pela
minha adorável irmã, e lembro disso sempre. Agora me lembrei que nunca falei
disso com meu terapeuta, será que esqueci? Não, apenas me distraí.

Fiquei ainda mais reta na poltrona, agora pelo menos poderia olhar para as
pernas do meu novo "objeto a ser desvendado" sem ficar corada ou sem graça.
Tinha pernas bem torneadas, conseguia ver boa parte das coxas pelo canto do
olho, quem sabe em um momento mais interessante da palestra poderia
admirá-lo mais. Ele não deve tá tão absorto assim para perceber o meu olhar
quase devorador.

Tomei coragem e olhei para o meu desejo, ele estava me olhando e fiquei sem
graça. Parece que

Ele sabia que eu estava desejando-o. Sou péssima para esconder sentimentos,
paixões, tesão.

Minha imaginação voava e imaginava aquele homem me chupando. Minhas mãos
suavam quando senti a perna dele encostando levemente na minha. Meu Deus,
quero gozar. Era tudo o que queria.

Não era uma perna musculosa, mas era forte e aos poucos fui cedendo e
encostando mais a minha perna na sua. Começamos a dividir o braço da
poltrona e logo estávamos colados.

Meu blazer estava aberto e a blusa fininha de seda denunciava meu desejo,
queria aquela mordendo meus mamilos.

Podia sentir o meu corpo estremecendo e uma leve umidade entre as pernas.
Olhei-o novamente

E dessa vez encarei-o, o seu olhar era puro fogo, puro desejo. Meus olhos
percorreram sua face e parou em sua boca. Que boca linda, corada, lábios
finos, perfeito.

Fui acordada dos meus delírios pelo aviso de um breve intervalo, sorri e ele
retribuiu. Era um sorriso meio torto, meio de lado, muito sensual.

Algumas pessoas levantaram e permanecemos sentados a nos olhar, sem dizer
uma palavra.

Não precisava, nossos olhos nos denunciavam.
Minha noção da realidade dizia-me que deveria ir cumprimentar meu professor,
mas o meu corpo não se movia, o único movimento que eu ousava imaginar era o
daquele homem dentro de mim, me estocando fundo.

Logo as pessoas voltaram e para minha surpresa ele se levantou, me chamou
com olhos e saiu pela porta. Fiquei paralisada e agora então pude analisa-lo
melhor. Não era alto nem baixo, cabelos pretos e pele clara, não tinha um
corpo perfeito (pra que eu preciso de um corpo perfeito?). Era perfeito no
tesão e no jeito que me olhava, aparentava cerca de 35 anos.

Quando ele saiu do meu campo de visão enlouqueci, perdi a noção do lugar, da
hora, de princípios, de tudo. Sai correndo atrás dele e quando alcancei o
pátio não mais o vi.

Pensei: ok, tudo isso faz parte da sua imaginação e da carência de quase
dois meses sem sexo.

Não, eu continuava molhada, ensopada e ele foi embora?

Fiquei parada e senti uma respiração forte atrás de mim, não olhei, sabia
que era ele.

Sua voz era doce quando disse: "vem". Ele segurou forte a minha mão e em
alguns segundos chegamos a uma sala atrás do auditório, parecia uma sala de
reunião. Meu tesão me cegava e única coisa que pude perceber foi uma mesa e
duas cadeiras. A única luz vinha do auditório que se não fosse pela nossa
respiração ofegante e a proteção acústica proteção poderíamos ouvir o
palestrante.

A porta foi fechada com pressa atrás de mim e encostado ele me sorria, bolsa
e pasta caíram, no chão, ele era mais alto que eu, tive que me erguer mais
um pouco para tocar seus lábios. Toquei leve, os lábios dele estavam
entreabertos e a minha língua fez o contorno, ia e voltava e aos poucos
invadi sua boca, nossas línguas tinham pressa, chicoteavam, enroscavam.

Me beijava o pescoço, mordia a minha orelha, e voltava a me
beijar....novamente beijou meu pescoço e enfiou a mão nos meus cabelos
puxando-me para mais perto, quase fiquei sem fôlego quando senti o seu pau
muito duro pressionando a minha barriga. Afastando todos os pudores e
vestígios de uma boa menina desci a mão e alisei-o por cima da calça, ele
gemeu forte, afastou o seu rosto do meu e disse: era isso que você queria?
Com o olhar mais safado que eu já tinha visto.

Na respondi, apenas sorri puxando a sua camiseta pra cima quase rasgando-a,
tirei o meu blazer, e ele tentou me tocar, me afastei e olhando em seus
olhos desabotoei sua calça, nunca odiei tanto um cinto que teimava em me
afastar do pau latejante. Venci-o e desci sua calça até o tornozelo, a visão
daquele pau saltando, quase rasgando a cueca branca de lycra me fez delirar.

Beijei-o nos lábios, senti sua língua quente entrando e saindo da minha boca
em movimentos fálicos, afastei-me e beijei o seu peito, encostei meu nariz e
senti seu cheiro forte, um perfume suave, cheiro de homem, macho.

Brinquei com seu peito e fui descendo pela barriga, parei na cueca e tracei
uma linha imaginária com a minha língua, nesse momento o corpo dele todo
tremeu. A cueca fez o mesmo caminho da calça libertando um pau de cabeça
brilhante, inchada, mostrando algumas gotas de tesão.

Ah! Isso não dá para controlar, agarrei-o com as duas mãos e de joelhos
envolvi a cabecinha com a minha boca. Abocanhei-o de uma só vez e tentei
engolir ele inteiro, não coube na minha boca, quase engasgando lambi-o
inteiro.

De cima para baixo, de baixo para cima, abocanhava a cabecinha e deixava a
minha saliva escorrer por ele, que pau delicioso eu tive na minha boca.

Sugava fazendo ele entrar e sair, descia, lambia o seu saco de baixo para
cima, subia novamente, descia e colocava uma bola na boca, depois a outra,
minha mão deslizava até a cabecinha.

Percorria cada veia pulsante com a minha língua e sentia-o crescendo ainda
mais, ele gemia, agarrava o meu cabelo, as vezes pensei que ele não ia
agüentar, devia estar sentindo as pernas bambas. Algumas vezes olhava-o e
ele estava de olhos fechados, o perto arfando, o suor escorrendo pela testa.

Nessa hora eu lambia a cabecinha, cobria-a com meus lábios e forçava minha
boca para baixo, fazia o movimento de vai-e-vem, deixando que fodesse a
minha boca. Apertava a coxas dele, minha boca estava doendo, mas minha sede
era maior.

Minha calcinha estava encharcada, quase escorrendo pelas pernas, quando
ouvi-o dizer: "para, eu não agüento mais" quase gozei.

Parei, lambi o saco novamente e voltei, comecei e quase terminei isso várias
vezes, quando ele segurou forte a minha cabeça e senti que ia explodir eu
parei, beijei a sua boca, peguei minhas coisas no chão meu blazer e antes de
fechar a porta atrás de mim eu disse: era ISSO que eu queria.
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