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Erotico-->TODA A LUZ NO OLHAR DE LIZ -- 25/01/2003 - 09:24 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

TODA A LUZ NO OLHAR DE LIZ


Cara a cara, nus perante uma verdade que emergia e ressoava em todos os cantos, saturando a realidade. Era impossível negar, não entender o que estava acontecendo. Depois de tantos anos ela compreendia, perfeitamente, que minha amizade incondicional estava fermentada por um amor, um sentimento que já não podia ser escondido, sufocado.
Naquele preciso momento, como se todos os planetas, satélites e luas, estivessem em absoluta conjunção, já não podíamos ocultar, reprimir a incrível energia que nos empurrava, que aproximava nossos corpos sedentos.
Ainda tinha na minha boca o gosto indefinido do sexo de Iara, misturado ao forte sabor do café. Com ela tinha feito amor durante toda a noite, esfolando nossos corpos, deleitando-nos mutuamente. Por isso flutuava no meu dormitório, impregnava minha cama, persistia na minha pele, o delicioso aroma do amor carnal, repetido, revivido, praticado até o cansaço.
Era diferente com Liz. Desde muito pequeno, seus olhos claros me atormentavam, acendendo todos os fogos do meu desejo. Naquela manhã, como se fosse um sonho, como se de pronto caíssem todos os véus e a verdade se revelasse aos nossos olhos incrédulos, ela estava ali, no meu leito cheirando a outra mulher, estava ali e me desejava, pronta para ser possuída, devorada, penetrada. Pronta para dar-me não só a luz do seu olhar, senão também seu sexo úmido e quente, a energia, a vibração que emanava da sua alma aventureira.
Fomos, sem nenhuma pressa, pelos caminhos do amor, descobrindo a orografia dos nossos corpos. Quando Liz mergulhou meu sexo, possivelmente ainda com o gosto da Iara, em sua boca delicada, quase enlouqueci. Senti a língua, os dentes afiados, os lábios sugando minha paixão através do meu sexo. Senti como meus músculos, meus membros, minhas células, minha humanidade inteira fluía para sua boca, que não parava de inventar e desenhar caricias. Extremamente excitado, temi, por um instante, perder-me nos campos da insanidade, naquele mundo elétrico e brumoso para o qual ela me levava. Sua boca divina mostrou-me os limites do prazer. Abri os olhos para vê-la em sua plenitude, de joelhos entre minhas pernas cabeludas, com suas ancas brancas levantadas, esperando o falo que a possuiria.; os olhos levemente fechados, as mãos trabalhando ao uníssono como se ela temesse que o meu membro escapasse da sua doce prisão, a boca abrindo-se ao máximo como querendo engolir-me totalmente, os lábios movimentando-se acompanhando o meu movimento que cada vez era mais profundo. Todos meus sentidos concentraram-se naquela penetração combinada com a ação da sua língua, seus dentes, seu paladar e seus lábios. Sentia sua saliva morna misturando-se com o líquido que brotava de mim. Desejei com todas minhas forças derramar-me, explodindo estrelas no céu da sua boca. Resisti à tentação, procurando prolongar ao máximo aquela sensação que fazia vibrar meu corpo inteiro.
Fizemos amor como se nossos corpos fossem velhos conhecidos. A luz do seu olhar guiava-me por aquele maremoto de emoções. Sentindo-me dono e senhor daquela mulher, penetrei-a com energia e carinho, separando suas pernas, deliciando-me com sua gruta ávida, brincando com seus seios pequenos e redondos. Desfrutei daquela mulher como ninguém antes o tinha feito, descontando tantos anos de prazeres não satisfeitos, de desejos não realizados. Eram meus seus gritos de prazer, seus suspiros, suas palavras obscenas, pedindo-me para penetrá-la sem piedade, sem medo, gritando que ela agüentava tudo aquilo e muito mais.
De pronto ela inverteu a posição e transformou-me no seu instrumento de prazer. Liz me cavalgava com maestria, buscando a melhor posição, o melhor movimento, aquilo que mais a satisfazia. Dona do meu sexo fazia ele desaparecer, deixando que eu sentisse a maciez e o calor da suas nádegas sobre minhas pernas. Girava, apertava seu púbis contra o meu e, num mesmo movimento, fazia o membro sair quase todo de dentro dela. Brincava com ele, ameaçando tirá-lo todo e, depois, com energia e desejo, o esconder novamente no seu sexo, reiniciando aquele jogo delicioso. Aquilo me enlouquecia.
Liz foi brindada com a explosão do prazer antes que eu. Minhas mãos, garras afiadas, marcavam sua nívea carne, enquanto ela caía sobre mim, apertando seus seios contra meu peito.
Girei e fiquei sobre ela, amassando-a com a força do meu desejo. Foi uma experiência maravilhosa. Abri-la ao máximo, empurrar, meter com todas as minhas forças, arrancando de seus lábios palavrões e suspiros. Dentro dela, preenchendo seu sexo, misturando meus pêlos com os seus, meu suor com o dela, sentia-me o dono do mundo.
Se tivesse um espelho, ao lado da cama, com certeza veria uma bela cena. Ela com suas pernas longas e brancas separadas, levemente levantadas, recebendo-me, enquanto eu mergulhava bem no meio delas, socando sua sensualidade. Abri seu corpo de mulher para semear minha branca semente na sua alma.
Gozei com toda a intensidade imaginável. Era como se um rio poderoso fluísse de mim. Soube que quando o amor e o sexo encontram-se num mesmo instante, no mesmo ato, tudo pode ser sublime e maravilhoso.
Aquele domingo, quando Liz foi à minha casa e entregou-se, me marcou para sempre. Isso, com certeza, não se apagará jamais da minha memória.



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