Já havia escurecido. Estávamos numa casa de campo construída num local distante, no meio do mato. Chovia bastante. Ouvíamos as gotas de água batendo nas janelas, nas folhas das árvores, nos telhados. Raios e trovões eram inevitáveis. Mas havia um CD de jazz tocando ao fundo. Uma lareira estava acesa e o clima era aconchegante.
Nós tomávamos vinho e conversávamos despretensiosamente. Eu estava numa poltrona e você em outra. O tempo passava tranqüilamente. Não havia nada para fazermos mais tarde. Tínhamos todo o tempo do mundo e não estávamos bêbados.
Eu levantei da minha poltrona, aproximei-me de você e nos beijamos loucamente, com muito fogo em nossos corpos. Enquanto nos beijávamos, você levantou. Caminhava lentamente e me olhava nos olhos. Eu a seguia como se você fosse minha guia. Você apoiou-se de costas num móvel escuro, muito pesado. Parecia uma escrivaninha.
Você me olhava com desejo, com o canto dos olhos. Eu abracei você por trás e beijei seu pescoço... Depois, comecei a abrir o zíper do seu vestido. Enquanto o fazia, passava a língua por sua espinha. Da nuca ao cox...
Estranhamente, você estava de calcinha. Não era este o seu hábito. Você a abaixou com calma e sensualidade. Depois, empinou sua bunda deliciosa e eu comecei a chupar sua bocetinha melada por trás. Você pingava de tanto tesão. E eu te chupava com maestria. Você estava de costas, mas colocava as mãos para trás para pressionar a minha cabeça.
E, de repente, o seu gozo. Não foi anunciado. E eu simplesmente engoli tudo. E depois o segundo, o terceiro, o quarto. Um atrás do outro. Sua xaninha pingava. Seu gozo era delicioso de engolir. Em seguida, você me olhou com um sorriso sacana, me abraçou e foi embora, satisfeita...