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Erotico-->ALMOÇANDO NO MOTEL -- 08/02/2005 - 15:06 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ALMOÇANDO NO MOTEL
Por Carlos Higgie
A viagem a São Paulo, a noite suada, batalhada nos campos de Eros, maravilhosa e perturbadora, que passara com Alfredo, mexeu com a cabeça de Camila. Ela sempre tinha sido fiel ao marido, mas desde que o seu big boss abusara dela, num fim de expediente, mostrando-lhe a magia do prazer proibido, roubado, condenado.; desde aquela noite no escritório, seu ser todo clamava por sexo, por beijos selvagens, gestos obscenos, carinhos proibidos, palavras excitantes. Desejava ser possuída, usada, dominada. Desejava a boca safada do homem, inventando carícias no seu corpo todo.; o peso do seu corpo sobre o dela, o movimento atrevido buscando na sua intimidade todo o prazer escondido. Desejava possuir e dominar. Aquilo mexia com seu espirito, aquilo mordia sua alma e fazia com que ela já não soubesse quem era ou aonde estava.
Alfredo, acostumado a essas lides, veterano de guerra no amor e traições, observava-a de longe, adivinhando os pensamentos contraditórios que revolucionavam o pensamento da mulher. Não queria intervir, queria que ela sozinha chegasse a uma conclusão, a uma decisão.
Durante alguns dias, apenas falaram de questões profissionais, apesar de que, de vez em quando, o olhar de Alfredo acariciava as curvas do corpo feminino, mostrando todo o desejo que ele ainda tinha por ela.
Um dia saíram para almoçar quase ao mesmo tempo. Camila saiu antes e encontrou o elevador no andar. Quando já estava fechado-se a porta, Alfredo meteu a mão e abriu a porta. Sorriu, debochado, e quando a porta fechou novamente, avançou sobre ela e beijou-a com paixão. Foi um beijo de cortar o fôlego, mais um beijo roubado, porém plenamente correspondido por Camila.
Recompuseram-se a tempo, antes do elevador chegar no térreo. Sem perguntar, o homem apertou o botão do subsolo, onde ficava o estacionamento. Camila sentiu aquele friozinho gostoso na barriga, como se mil borboletas estivesse batendo assas sobre sua pele e lá dentro do seu estômago.
Subiram no carro de Alfredo e ele anunciou:
___ Vamos comer num lugar legal!
Para variar, ele foi direto para o motel. Apenas entraram no quarto ele derrubou-a sobre a cama, tirou a calcinha da mulher, baixou suas calças junto com as cuecas e penetrou-a decidido, sem violência, mas de um empurrão só: ela já estava molhada e pronta para receber aquele visitante bem-vindo.
Ela pensou que sua roupa ia ficar toda amarrotada, mas o fogo que nascia das suas entranhas liberaram-na daquelas preocupações.
O homem estava realmente tarado: mexia nos botões da sua blusa, tentando liberar os seios, sem parar de mexer-se dentro dela, imprimindo um ritmo rápido, perturbador, um ritmo que mexia com toda a sexualidade de Camila.
Ela ajudou a liberar os seios e ele não teve dúvidas: cravou os dentes nos bicos duros e eretos. Ela gemeu forte e empurrou sua pélvis ao encontro do sexo masculino.
___ Estava morrendo de vontade, meu amor! – murmurava ele no seu ouvido – Estou louco por você, pela sua boca, pelas suas pernas, por essa coisinha apertada e gostosa, pelos teus biquinhos, pelo carinho das tuas mãos.
Ela derretia-se toda a cada estocada e palavra do homem. Sentia-se desejada, amada, possuída. Aquele falo grosso e faminto, grosso e firme, fazia ela viajar por mares profundos do mais puro prazer. Abraçava-o com pernas e braços, passando as mãos pelas nádegas masculinas, ajudava com seus movimentos, desejando que ele tivesse um membro maior, para chegar mais fundo, tão fundo que tocasse sua alma.
___ Vai amor, mete tudo! – pedia ela, abrindo-se, sentindo-se uma prostituta pronta para satisfazer o cliente.- Mete tudo, mete, goza dentro de mim, vai, vai, vai!
___ Camila, Camila, Camila! – exclamava ele – Você é muito gostosa, muito gostosa!
Ele não resistiu muito tempo: gozou com força. Cravando-se profundamente nela, separando bem as pernas da mulher e empurrando tudo para dentro.
Ficaram uns minutos abraçados. A cabeça dele apoiada nos seios de Camila, os sexos ainda em perfeita comunhão. Depois ele levantou-se, foi até o banheiro e, quando voltou perguntou o quê Camila queria comer.
___ Você ! – respondeu ela -, porque agora fiquei com uma vontade louca. Estou pegando fogo! Quero você como prato principal e como sobremesa. E quero agora!
Alfredo sorriu, pediu dois pratos do cardápio e uma garrafa de champanha. Depois caminhou até ela e, beijando-a de mansinho, foi retirando todas as peças que cobriam o corpo da mulher. Quando ele se preparava para recomeçar a brincadeira, ela pediu um minuto e foi até o banheiro. O sêmen, depositado pelo gozo de Alfredo, correu por umas das pernas, antes dela chegar ao banheiro.
Demorou mais de um minuto. Voltou vestindo um roupão.
Alfredo estava deitado na cama, esperando-a, sabendo que com certeza iriam estourar o horário do almoço. Ela abriu o roupão, deitou sobre ele, apertando seus seios contra o peito do homem e falou.;
___ Você me acha uma puta safada, não é?
___ Essas palavras não ficam muito bem numa boquinha tão delicada.
___ Acha ou não? – insistiu Camila.
___ Depende o sentido que você está dando à palavra. Se for pejorativo, estou fora! Acho você uma putinha gostosa, no melhor sentido da palavra.
___ Uma putinha que você pega e usa quando quer...
___ Camila – falou Alfredo -, não entra nesse labirinto! Basta saber que fazemos algo que é bom para nós dois, algo que mexe com nosso sangue e motiva, empurra para continuar a luta diária.
Ela quis argumentar novamente e ele fechou-lhe a boca com um beijo. Foi um beijo demorado, lambido, com as línguas tocando-se inquietas. Ele, pegando-a com as duas mãos pela cabeça, foi direcionando a boca feminina para seu sexo. Ela entendeu o que ele queria e não se negou. Abocanhou o sexo de Alfredo e começou um demorado trabalho de felação.
___ Isso, putinha! – provocava o homem – Assim, minha puta, vai, safada, engole tudo, puta!
As palavras do homem provocavam um movimento frenético na mulher, que se mexia, chupava, mordia, engolia, lambia, com energia e disposição. Quando o membro ficou duro, grosso e firme, ela sentou devagar sobre ele. Já com ele dentro mexia-se devagar, escondendo tudo e tirando quase tudo, desfrutando da sua posição de domínio. Tirou o roupão e cavalgou o corpo tenso do homem até que o orgasmo cresceu nas suas entranhas e explodiu bombas barulhentas nos seus músculos, no seus membros, na sua pele.
___ Como é bom! – exclamou ela, ainda empalada naquele falo delicioso, apoiando o rosto sobre o peito cabeludo.
Ficaram abraçados até que perceberam que a comida já tinha chegado. O relógio mostrou que eles já estavam atrasados, para a jornada da tarde.
___ Vamos ter que aprender a dar uma rapidinha no elevador – brincou Camila, feliz e descontraída.
Alfredo abriu a garrafa de champanha e brindou por eles, por o amor, pelos desejos satisfeitos. Camila sorriu: não tinha forças nem vontade de pensar no futuro, queria aproveitar ao máximo o presente.
A comida já estava fria quando eles começaram a comer.
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