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Erotico-->NUMA RUAZINHA ESCURA -- 31/01/2005 - 11:27 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NUMA RUAZINHA ESCURA
Por Carlos Higgie

Seu erro, um erro fatal, foi entrar com ele naquela ruazinha. Porém, nada, absolutamente nada, fazia prever que algo assim aconteceria.
Andy, como era chamado pelos amigos, sempre tinha sido bem comportado no relacionamento. Até demais, tanto que ela chegou a desconfiar do tratamento carinhoso e delicado.
Seus outros namorados, os anteriores a ele, eram uns safados, aproveitadores. Já no primeiro encontro queriam beijos exagerados, caricias mais ousadas, amassos indecentes e outras coisinhas mais.
Andy não era assim. Iam ao cinema e ficavam de mãos dadas durante todo o filme, apesar de que, muitas vezes, ela queria ser beijada e tocada por ele, torcendo para que ele tentasse uma caricia mais atrevida. Ele a levava até a porta de casa, cumprimentava os pais da garota com educação, dava-lhe dois beijos nas bochechas e partia feliz, assobiando, rua abaixo.
Naquele final de tarde de outono, como tantos outros, sentaram numa árvore caída e cinzenta. De cara para o mar, os olhos perdidos no horizonte, olhando como o sol pintava o céu, abusando dos tons vermelhos e laranjas. Era emocionante, para ela, sentir a mão firme do rapaz na sua, as pernas quase tocando-se, ele recitando uma poesia de Neruda e a natureza brindando-lhes aquele maravilhoso espetáculo.
Quando as sombras da noite desceram sobre o mundo e um certo ar frio provocou arrepios e fez eles tremerem, levantaram-se, beijaram-se ainda pisando na areia fina da praia e caminharam lentamente, abraçados, até a ruazinha escura.
Não se enxergava uma alma viva. Nem sequer um cachorro vagabundo e perdido. As portas e janelas das casas estavam fechadas, as árvores aumentavam a penumbra.
Andy abraçou-a e apertou-a contra ele. Ela sentia-se feliz e apaixonada. Ele, surpreendendo-a um pouco, deteve-se debaixo de uma árvore frondosa e, pegando seu rosto com as duas mãos, beijou-a longamente. Foi um beijo diferente, um beijo apaixonado, agressivo, carregado de sensualidade. Suas línguas nervosas tocaram-se e ela sentiu que as pernas fraquejavam e um arrepio excitante percorria sua barriga.
Andy encostou-a contra o tronco da árvore e deixou que seus corpos se unissem, que suas pernas se tocassem. Naquele preciso instante ela teria que sair correndo. Porém, ficou. O rapaz estava surpreendendo-a e era uma surpresa agradável.
As mãos de Andy já estavam na sua cintura. Ele a obrigava a encostar-se nele. Sentiu nitidamente como crescia o desejo dele bem ali, no meio das suas pernas.
___ Andy!- mussitou ela, ensaiando um gesto tardio de defesa.
O abraço do namorado era cada vez mais audaz, mais atrevido, praticamente estava amassando-a contra a árvore, usando descaradamente o peso e a força do seu corpo.
___ Eu te amo! – murmurava ele, bem perto da sua orelha, explodindo sons elétricos na sua pele.
___ Andy! – insistiu ela, sentido que unas das mãos masculinas chegava no seu bumbum arrebitado e começa um carinho para lá de indecente.
Uma perna dele, com um movimento seguro e calculado, meteu-se entre suas pernas. Sentiu a coxa dura e firme pressionando seu mais precioso tesouro. Algo crescia, provocando-lhe um medo irracional, no lado esquerdo da calça de Andy.
Inexplicavelmente, e desobedecendo todas as regras e prevenções mil vezes repetidas pela mãe, não conseguia fugir daquela arapuca. Não podia separar-se do rapaz, não podia correr, não podia ou não queria interromper aquele beijo mais prolongado, delicioso, diferente, que seu namorado insistia em dar-lhe.
Com uma manobra rápida, inesperada e desconcertante, Andy levantou-a, carregando-a no colo até uma casa que estava em construção. Um terror desconhecido tomou conta da garota.
___ Não, Andy! – falou, tentando parecer firme e decidida. Mas a voz saiu quase inaudível e ele já voltava ao ataque, com sua boca maravilhosa, buscando o beijo que era cada vez mais ardente, delicioso e perigoso.
Ele a encostou nos tijolos empilhados num canto. Ela pensou, por um instante, que iria sujar seu melhor vestido.
Um Andy totalmente desconhecido, separou de uma maneira bastante obscena as pernas da garota, meteu-se entre elas, beijando-a com paixão e afogando suas reclamações. A boca do garoto pousou nas orelhas femininas e depois no pescoço, na nuca, na boca, nas orelhas outra vez, no pescoço, no pedaço de ombro que o vestido não cobria.
A língua atrevida era a grande novidade para a garota. Com beijos repetidos e pequenas mordidas, ele foi vencendo a resistência de Andreia. Quando ela percebeu, seu seio direito já estava totalmente exposto e a boca gulosa de Andy dedicava-se a beijá-lo, mordê-lo, chupá-lo. Os joelhos dobraram-se e ela procurou apoiar-se melhor nos tijolos.
Andy percebeu que o momento exato, para o ataque final, era aquele. Meteu uma mão debaixo do vestido da garota e, por cima da calcinha, começou uma caricia irresistível bem encima do ponto mais sensível, sem descuidar os beijos e os carinhos no seio redondo e firme.
___ Por favor, Andy! – suplicou ela, sentindo no seu corpo uma mistura esquisita de desejos e medos. Intimamente sabia que o rapaz não respeitaria mais nenhuma fronteira, nenhuma barreira. Um som de mil abelhas voando, tomou conta da sua cabeça.
Ele já não escutava: a mão atrevida tinha alcançado o pimpolho vermelho da garota e provocava nele repetidas vibrações com massagens prolongadas e caricias ousadas.
Andy separou-se um pouco dela: meteu as duas mãos debaixo do vestido e puxou a calcinha. Ela ajudou e. imediatamente depois, sentiu-se livre e indefesa, totalmente dominada por aquele garoto que se transformava em homem.
Ele fez ela sentar encima dos tijolos, separou-lhe as pernas e achou seu lugar entre elas. Andreia vibrou, e começou a chorar, quando sentiu as pernas nuas e cabeludas encostando-se nas suas e aquele pedaço enorme de carne, dura e molhada, avançando para sua delicada grutinha.
___ Não! –gemeu, mas aquele instrumento de tortura avançava imponente rumo ao seu alvo. Sentiu que aquilo a abria ao meio, entrando com bastante dificuldade, estourando algo e provocando-lhe uma dor estranha, diferente.
___ Sai, sai..! – tentava empurrá-lo ela, pressentindo que estava condenada ao suplicio e nada poderia fazer para mudar seu destino. O começo foi terrível: uma dor aguda que parecia não terminar jamais. Depois chegou uma sensação de alivio. Andy, apertando-se contra ela, ficou quieto, enquanto apertava suavemente o seio direito dela.
___ Está tudo dentro! – exclamou ele, sem importar-se com a cara de choro de Andreia.
___ Tudo? – duvidou ela.
___ Tudo, meu amor! – sussurrou Andy e, sem deixa-la falar, começou a entrar e sair, arrancando gritinhos desesperados da garota.
Ele estava excitado ao máximo, não escutava as súplicas da namorada, mexia-se com energia, entrando e saindo. Sentia como a garota abria-se e recebia-o por inteiro. Segurava-a firme, imprimindo um vaivém enérgico, penetrando com força e avançando um pouco mais em cada estocada.
Ela já não sabia de nada, estava concentrada naquele membro invasor, que a perfurava, abria, preenchia e, pouco a pouco, abria as portas para uma realidade até então desconhecida, apenas imaginada em horas de delírios. Sentiu que o prazer, em ondas concêntricas, crescia desde o centro do seu corpo, tomando conta de cada uma das suas células. Quando estava no umbral do orgasmo, vislumbrando uma sensação única e sublime, sentiu que Andy gritou forte e saiu de dentro dela, molhando suas pernas com aquele liquido cremoso, branco e morno. Ela ficou atônita, quase no topo da montanha, a segundos de um orgasmo espetacular.
Andy limpou-se com um lenço e passou o mesmo lenço pelas pernas dela. Andreia permaneceu encostada nos tijolos, as pernas grotescamente separadas, esperando um gesto, uma palavra do garoto. Ele não falou nada, simplesmente olhava-a com um olhar abobalhado. Então ela, possuída por uma força desconhecida, empurrou o namorado, gritou um palavrão, levantou sua calcinha do chão e saiu correndo, perdendo-se na ruazinha escura.

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