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Ensaios-->OUVIR E ENTENDER MÚSICA – parte QUATRO – TIPO COMPOSITOR -- 21/02/2003 - 14:32 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OUVIR E ENTENDER MÚSICA – parte QUATRO – TIPO COMPOSITOR
por Coelho De Moraes baseado na obra de Aaron Copland

O ouvinte parece gostar mais do compositor de inspiração espontânea, como Schubert ou Hugo Wolf. Muitas vezes começas a trabalhar com uma composição completa e não com um tema. Mas,trabalhavam com formas simples: Concertos e lieds ou canções. É mais difícil improvisar em Sinfonias.
Beethoven é o tipo construtivo. Há um processo de criação. As idéias são anotadas, escolhidas, substituídas, por vezes. Beethoven começava com um tema, partida para um idéia germinal e construía sua obra, após.
Bach e Palestrina são compositores tradicionalistas. Viveram em um tempo em que o estilo atingia seu apogeu. Então trata-se de criar música em um estilo já conhecido e aceito, apenas trabalhando para fazer superar o que já está pronto.
No caso de Schömberg, o tipo pioneiro, era criar do nada um sistema novo, novíssimo, codificação uma nova linguagem.
Schubert e Beethoven buscavam a originalidade.
Bach e Palestrina melhoraram o já encontraram pronto.
Gesualdo, Berlioz, Mussorgsky, Debussy, Edgard Varèse, heterogêneos em suas idéias, mas pioneiros e criadores de novos estilos. Experimentais, à caça de novas harmonias, novas sonoridades, novos princípios formais.
O compositor, observando suas idéias, as quer ligar, dando organicidade e continuidade à composição. Para tanto ele levará em conta o uso da ponte.
A ponte é o material intermediário de menor valor e qualidade, servindo apenas como elo de ligação entre os temas.
O critério do alongamento é usado como outro instrumento de composição, muito usado por Wagner, por exemplo.
Há o desenvolvimento do material.
Em suma, temos: idéia germinal, a adição de idéias menores, o alongamento das idéias, as pontes, e o pleno desenvolvimento das idéias.
Cabe ao compositor organizar esses componentes de modo a dirigir o ouvinte no desenrolar de sua história ou música.
O trabalho deve ser feito de tal forma que o ouvinte não perceba, muito claramente, onde começa a inspiração e onde começa o trabalho braçal do compositor. A solda dos componentes não pode estar perceptível.
É lógico que o compositor pode lançar mão de moldes prévios que evoluíram com o tempo: valsas, danças, sonatas, fantasias, rapsódias e uma serei de outras formas à sua disposição.
Buscar a grande linha. Buscar a coerência. Buscar os critérios.
Buscar o sentido de fluência, de continuidade que liga a primeira á última nota.
Na verdade, esse é o desespero maior de todo o compositor. É como um Amazonas feito pela mão do homem.
A música tem que fluir.
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