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Cronicas-->Copa 2002 - Queríamos 8, e não 4 -- 08/06/2002 - 13:28 (Marcel Agarie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Autor: Marcel Agarie
Data: 08/06/02

"07 - Cronicas da Copa do Mundo 2002"

Crónica: "Queríamos 8, e não 4"

Venceu e não convenceu! Os 4 a 0 não foram suficientes para me fazer acreditar que a seleção vai bem nesta Copa. É verdade que no segundo tempo os jogadores deram uma cadenciada e seguraram mais a bola, evitando um desgaste físico maior, mas hoje era dia de golear, enfiar 6, 7, 8 e encher de moral a equipe para começar bem na segunda fase.

Foi uma partida sem destaques. Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo marcaram os gols da partida. O gol do Roberto Carlos, em uma falta na ponta direita da área chinesa, foi o mais bonito. Em mais um daqueles seus chutes que nem a ciência explica, a bola passou pelo goleiro chinês como um "pombo sem asa" e morreu no fundo do gol. Ronaldinho Gaúcho garantiu o seu cobrando pênalti, e Ronaldo e Rivaldo através de jogadas normais

Mesmo sem tomar gol nesta partida, a defesa do Brasil mostrou novamente fragilidade. Lúcio, Roque Jr. e Anderson "emPolga a torcida adversária", foram mais uma vez os piores em campo. Os atacantes chineses, quando conseguiam chegar lá na frente, davam um baile na nossa defesa. É inacreditável como os defensores brasileiros sofreram contra um ataque fraco, sem expressão e de jogadores limitados. A China, que já estava feliz por disputar a sua primeira Copa do Mundo, deve ter se extasiado com o lance do jogador chinês (não sei o nome dele, mas deve ser parecido com Qu Bo, Ching-ching...) que conseguiu acertar uma bola na trave. Sorte boa a dele, que teve Lúcio e Roque Jr. marcando-o, azar do Brasil, que vai ter que sofrer com esta baba de defesa. Pergunta: onde está António Carlos?

Ponto positivo para estréia de Ricardinho (sou corinthiano e suspeito para comentários), que mostrou personalidade nos poucos minutos que esteve em campo, articulando algumas jogadas pela meia cancha, setor onde o Brasil também tem algumas deficiências. Quem sabe o Felipão consegue uma vaga para ele, que com certeza, dará mais mobilidade para o ataque, deixando Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho livres para atacar. Nada mal, não acham?

Deixando a seleção de lado, esta Copa está realmente mostrando as surpresas que o futebol prega, com possibilidades da França e a Argentina, favoritas ao título, serem eliminadas ainda na primeira fase. O caso da seleção francesa, me faz lembrar a temível Colómbia da Copa de 94, que chegou embalada por uma vitória de 5 a 0 sobre a Argentina em Buenos Aires, como favorita para ser campeã e saiu da Copa eliminado ainda na primeira fase.

Hoje, antes do jogo do Brasil, a Itália que havia estreado bem, perdeu de 2 a 1 - de virada - para a Croácia, em uma partida bastante movimentada. Mesmo com o craque Suker no banco de reservas, os croatas que haviam perdido o primeiro jogo para o México, mostraram que podem repetir a boa campanha de 98, quando ficaram em 3º lugar.

A alegria da semana foi ver a Argentina perder para os ingleses, e melhor ainda, foi ver a pressão que fizeram durante todo o segundo tempo, sem obter sucesso. Sofreram pra caramba para saírem derrotados. Já a Inglaterra, mesmo pressionada, ainda teve as chances mais claras de gol, contra apenas uma chance da Argentina, que em uma cobrança de escanteio, exigiu que o goleiro inglês executasse uma belíssima defesa, de puro reflexo.

Neste jogo, o craque Verón que havia brilhado na estréia, jogou mal e foi substituído na 2ºetapa. Ao contrário do inglês Owen, que teve uma estréia discreta, porém contra a Argentina desequilibrou, sofrendo o pênalti que decidiu o jogo, cobrado com sucesso por Beckham, o outro astro da seleção inglesa.

Para encerrar, quero dar os meus comentários sobre a declaração de Diego Armando Maradona, que disse que o Felipão só quer aparecer. Não sei se ele tem razão, pois não acompanho o dia-a-dia do técnico da seleção, mas como a crítica vem de Maradona, uma pessoa totalmente discreta, consciente nas atitudes que faz e que não gosta de se expor para a mídia, talvez a frase tenha um pouco de nexo. Sem contar que para o futebol ele é considerado um crack, cocaína, efedrina...

É melhor deixar pra lá! Inxalá!!

Sayonará!
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