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Cronicas-->BABACA ROMANTICO -- 18/08/2005 - 10:20 (thiago schneider herrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seria eu um eterno romàntico ou um completo babaca? Posso afirmar-te com certeza que sou um extremo sonhador, então, se é pra escolher uma das 2 opções, sem duvida, também um completo babaca. Ontem tomei uma facada cega no meu coração estúpido. Perfurou essa coisa maluca e tolamente emocional que fica bombeando sangue pra minha cabeça e órgãos. _ Ah Thiago, você se arriscou demais! - diria alguém. Digo eu: _Sei lá, mano! Eu poderia enchê-la de poesia, de amor, de beijos inventados. Mas enquanto eu sonho, ela se deita com outro, numa cama que era minha, numa cama que suportou fortemente todos os movimentos de minha poesia bruta. Agora transformo em poesia o que me foge as mãos, o que me sangra os olhos, o que me aniquila por dentro. _ O que me resta, hein? - digo eu levantando o queixo em 3 movimentos rápidos.

Sonhei novamente e caí; novamente. Não pode ser real, mas é. Fiquei em transe fatal ontem à noite ao falar no telefone o que não se fala escondido. _ Thiago, o que você quer com ela? - perguntaria algum chato. Digo eu: _Sei lá, mano! O que me mata é saber que outro beija, afaga, lambe o que eu afagava, beijava, lambia. Machuca tudo em mim, corrompe a carne, destrambelha a mente, dá uma dor aguda no estómago e vontade de vomitar. Escrever, escrever, escrever é o que me resta porque fiz comigo um pacto complexo de transformar todos meus momentos difíceis em arte. Aqui está, uma merda de uma crónica pra uma mulher que não merece meus pensamentos e nem sequer sabe deles. O que fazer, eles são mais fortes que eu e parece tomar conta de minhas mãos e com movimentos malucos escreve coisas sem parar.

Eu aqui falando dela, pensando nela, enquanto me perguntavam: _ Você a ama? Digo eu: _Sei lá, mano! Porque sou assim; tão idiota? Porque me guardo pra ela? Mas aqui se acabou tudo. Nessa manhã de ressaca e dia claro. Seguirei meu caminho, seguirei meu rumo que era quase todo construído pra ela, com ela, dela. Ah se ela soubesse o que de dentro de meu peito deságua feito um rio pleno e farto. O que de sublime me sufoca e que transcende. Mas agora, já tardiamente pegarei minha mala e meus pertences e seguirei meu rumo, entre um gole e outro pra não atrofiar o cérebro, entre um sorriso e outro pra fazer uma social, e em cada estação da vida que eu tiver de parar olharei pra trás e a verei, sozinha, e terei dó dessa pequena e linda mulher que não existirá mais.



T.S.H.
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