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Cordel-->Patativa do Assaré -- 15/06/2004 - 18:47 (Lucas Tenório) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seu poeta Patativa
Grande mestre embolador
Por sua memória viva
Por seu dom de trovador
Com meu verso simples selo
Um elogio ao nordestino
Ao guante de um peregrino
Que da lide sertaneja
Falou tudo que deseja
Qualquer estro em seu anelo.

Meu poeta Patativa
Desconte qualquer pobreza
Nessas décimas de oitiva
(Por senão ou por fraqueza)
Quer agora o Recifense
Dizer que somente o é
Um aluno do Assaré
Deslumbrado com o lavor
E o valor do professor
Da Chapada Cearense.

Patativa do Assaré
Dado o mote, o sofrimento
Lealdade, orgulho e fé
Abandono e esquecimento
Foste arauto e defensor
De homem, mulher, menino
Das terras, bichos, do hino
Do lamento sertanejo!
Um afinado realejo
Plangente compositor.

Falou da mágoa e viver
Desse povo do Nordeste
Da alvorada e anoitecer
De tanto cabra da peste!
Falaste com nostalgia
Dos roçados, dos abrolhos
Do verde de tantos olhos
De moças aparentadas
Com flores enamoradas
Por fragrâncias de poesia.

Chamaste bem atenção
Do poeta citadino
Para o engano em ter noção
Como conta em seu destino
Recitar coisa matuta
Pois disseste com clareza
Que os vates de agudeza
Do nosso sertão querido
Têm que nele ter vivido
Em sua natureza bruta.

Patativa Cantador
Eita poeta arretado!
Enquanto sentia dor
Rimava de pé quebrado
Não quebrava o pé do verso!
Sertanejo honesto e puro
O teu lema, o teu apuro
Legaram-te a eternidade
Poeta de Humanidades
Com tristeza eu me despeço.

















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