Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62386 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22545)

Discursos (3240)

Ensaios - (10442)

Erótico (13578)

Frases (50774)

Humor (20067)

Infantil (5484)

Infanto Juvenil (4802)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140863)

Redação (3319)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6231)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Caríssima Ana Cora -- 03/09/2001 - 09:47 (Manoel Antonio Bomfim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cordel enviado a Ana Cora

Eu não poderia negar
Um pedido assim feito
Pois, moro no Ceará
Por todos tenho respeito
O que vou lhe informar
Se é errado ou direito
Não posso lhe afirmar
Escrevo do meu jeito

A literatura de cordel
É uma coisa bonita
Pode amargar como fel
Dependendo como é escrita
Às vezes doce como mel
Com valor de uma pepita
Ou de uma estrela do ceu
De quantidade infinita

Quando eu era menino
Andava pra todo lado
Nas feiras, sem destino
Ouvindo o cantarolado
Desse povo nordestino
Que na rima é doutorado
Falando com desatino
Alegre ou amargurado

O cordel nunca nasceu
Porque sempre existiu
Dentro de quem morreu
Ou de alguém que partiu
Foi alguém que escreveu
No papel o que ouviu
Divulgou e bem se deu
Talvez assim, ele surgiu

Meu nome é Manoel
Com sobrenome Bomfim
Sou um amante do cordel
Desde "pequeninim"
Como farinha com mel
Rapadura e alfinim
Não sou vítima nem réu
Vou falar um pouco de mim

Meus pais são do Ceará
Da cidade de Iguatu
Eu nasci no Paraná
Em Jandaia do Sul
Mas, saimos cedo de lá
Das terras do Iguaçu
Vimos embora pra cá
Pra região centro-sul

Sou um trabalhador
Do ramo da informática
Uso o computador
Pra tornar a vida prática
Conselhos eu não dou
Sou um pessoa lunática
Não quero ser professor
Cada um tem sua tática

O tempo é apressado
Não espera por ninguém
Jamais é acompanhado
Ele só vai, nunca vem
Contei meus anos passados
São mais de quarenta, hein!!!
Nos meus ombros jogados
Os cinquenta ainda vêm

Ás vezes sou um maluco
Outras, sou bem comportado
Quando ficar velho caduco
Não vou querer ser lembrado
Ao morrer não botem luto
Quero todo mundo animado
Esse é meu salvo conduto
Deixo apenas esse legado

Você está autorizada
A publicar a qualque hora
Mesmo não valendo nada
Caríssima Ana Cora
Poderão ser divulgadas
As minhas!!!...ora, ora....
Pois, o cordel é uma obra
Que vive inacabada

Manoel Antonio Bomfim
Fortaleza - Ceará
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui