Zé Limeira meu bixim
Sabe ki tu tens razão
Fui muito precipitado
Meti os pé pelas mão
Falei besteira um bocado
Fui muito maliducado
Me comparei a um cão.
Nessa precipitação
Eu piei feito capote
Pegando nessa rodilha
Sem avaliar o pote
É que tava enciumado
Me achando desprezado
Sem sua rima, nem seu mote.
Pulando como um caçote
Querendo chamar atenção
Me sentindo preterido
Feito manteiga sem pão
Danei a falar besteira
Uma poção de asneira
Ki nera pra falar não.
Eu peço desculpa intão
Aceite aí do além
Vinte mil reis de perdão
Tire duma nota de cem
Dê o troco pra Luzia
Vá da Africa pra Bahia
Caminhando ou de trem.
Por lá visite também
Toda terra do sem fim
Trazendo o Jorge amado
Reze em senhor do bomfim
Raquel de Queiroz diria
No romance Três Maria
Como ser pobre é ruim.
Pegue um corte de cetim
E reparta em três pedaço
O premero dê pra Creusa
Somente no mês de março
Dê outro pra Marieta
O terceiro pra Tieta
Quando ela acerta o passo.
Qualquer dúvida eu desfaço
Nesse meu descupamento,
Pois quem ofende uma lenda
É asno, jegue ou jumento
Um cavalo batizado
De pensar abestalhado
Falando sem fundamento.
Zé limeira meu véi, eu tava cum ciúme danado do teu trololó cum Dr. Rubenio. Pur isso escrevinhei aquilo. Me desculpa.