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Cordel-->Ói Ieu aqui, Mnezim, Piolho falô Ineu, i Ieu vim ........ -- 22/02/2003 - 08:14 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Piolho falô Ineu,
Qui andava inté sussegado
Mêi assim dismutivado
Prumode qui assucedeu
Qui o fôro arrefeceu
Cum tôdo mundo incuído
Num se uvia um ruído
Dos baruio do tecrado,
Ieu esperava sentado
Cum u coração sufrido.

Agora foi atendido
Um pidido qui fiz Ieu,
Piolho chato meteu
Meu nome na ingrizia,
O Manezim num quiria
A ninguém fazê disfeita
Pois é do tipo qui azeita
As ingrenage do mundo
Num é farso ô iracundo,
É pessôa inté direita.

Mais vô topá sua Peita,
Cuma Piolho falô
Nunca arrespeitei dotô
Qui mi fizesse disfeita,
Nunca timí coisa feita,
Catimbó, nem bruxaria,
Em Cantadõ de arrilia
Assim mitido a pachola
Só faço metê-lhe a sola
Inté qui sai da fulia.

Tá disgorofobadão
Manezim, quando arrilia
Todo mundo prá prufia
Cuma si fôsse sansão
Qui infretô a um lião
E cum as mão o abateu,
Derrotô mil filisteu
Cum quexada de jumento
Num creio in cacête bento,
Cajado bom é o meu.

Foi Ieu mêrmo qui o fazeu
Di um filhote di aruêra,
Mané fez uma bestêra
Pruqui num pode aguentá,
Cuma qui vai arrespostá
Tanto pueta estrovando?
Vai ficá gorofobando
Dizendo tripofondia
Pruqui cum Filuzumia
Num consegue nem rezando.

Ieu prugunto; cuma í quando
Si achô assim profundo
Prá istrová todo mundo??
Ô será qui tá brefando?
Mais foi um passo nefando
Qui num vai dá resurtado
Vai ficá todo quebrado
Do mêio dessa prufia
Num vai aguentá dois dia
E vai saí carregado.

Apesá di mêi cansado
Ieu dele num vô te pena,
Pressa minina Milena
Que já aprepara o cajado,
Mando um abraço apertado
Cum muito amô i carim,
Que baxe no manezim,
A peia qui ele percura
Pode li dá uma dura.
I faça isso prumim.

mais duas sétimas Pratú..

Aqui ieu mando prufim
Um abraço para o Lu,
Pra preta qui ajuda tu,
E pru teu grande leãozim,
O Zélimêra é assim
Nunca foge das prufia,
Chega bem pertim da bia
I dá um bejão no fim.

Inté logo manezim
Vê se tenta te ajeitar,
Pede prumode í cagá,
E sai assim di mancim,
Num é prucauso di mim,
Mais muita gente inda vem,
Corre na frente dum trem,
Qui é bem mió assim.

Aqui né ôto não meu fí, é Limêrinha do Tauá, preto véi azulado qui já morreu, í num tem inveja di quem tá vivo.. abença Gerardim Lyra!
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