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Cordel-->Zé Matuto e o estrangeiro -- 18/01/2001 - 12:11 (Manoel Antonio Bomfim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mi faça o favor dotô
A mim preste atenção
Sou filho de Maria Fulô
Lá das brenhas do sertão
Vim reclamar pro sinhô
Que comprou nosso feijão

O dinheiro que a mãe levou
Num tem validade não
Uma nota verde de dólar
Da cor de “fôia” de algodão
Só vale no estrangeiro
Lá em outras nação

Nois aqui é brasileiro
Gente simples sem “orguio”
Num precisa ser astuto
Enganar nois com seu “baguio”
Pois, mesmo sendo matuto
Se precisar faço “baruio”

Num vamos ser enganados
Nem cair no conto da jia
E o gringo apavorado
Com tudo que Zé dizia
Tava ficando zangado
Com toda aquela gritaria

O capiau que era valente
Num aguentava desfeita
E aquela, principalmente
Com sua mãe, mulher perfeita
Ser enganada por gente
De outras banda, com fala feia

O americano sem saber
O motivo da reclamação
Tentando se defender
Daquela exclamação
Disse: mim num entender
Seu briga por feijon

Zé matuto já nervoso
Com aquela situação
Disse: - olha aí seu “brancoso”
Cara de lã de algodão
Pegue seu dolar verdoso
Quero de volta meu feijão

Aqui nois não tem banco
Pra mode trocar esse “trem”
Contudo, porém no entanto
Você não é homem de bem
Não faça cara de espanto
Só quero o que me convem

Esse dinheiro “mericano”
Não vou puder gastar
Aí eu entro pelo cano
Traga meu feijão pra cá
Pegue sua nota e se dane
Leve seu dolar pra lá

O gringo do estrangeiro
Ficou ainda mais pertubado
Quando o Zé, bem ligeiro
Mostrou que estava armado
- Dou o feijon me dê o dinheiro
Mim non quer virar finado

MBomfim
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