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Cordel-->Falô no Preto véi azulado, óiêle aqui -- 24/11/2002 - 20:43 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Falô neu, Iêu aparece,
Mode faze meu tropé,
I indosá as palavra
Dos verso di Danié,
Cabôco distrambêilhado
Cabra disgorofobado
Pueta bom a grané

Ele foi buscá Inté
Meste Egido i o jorgim
Na istóra qui inventô
Modi sigui junto a mim
Pra brigá no instrangêro,
Em coisa de iscopetêro
O Fiuzinha é assim.

É ispeciá pramim,
I criadô di inrrêdo
Inventa cada ingrizia
I chega a sortá torpêdo
I junto do Jorgim Sale
Num tem peste qui li cale
Nem Cão qui li meta mêdo.

Eu sai du meu degrêdo
Modi metê a minha cuié,
Pois tamém o meste Egído
É cabra qui eu boto fé,
Ele inté tá mêi sumido
Mais é muito potregido
Do Santo di canindé.

Meu quirido Danié,
Brigado pela omenage,
Tu é ciariba quente
Qui honrra tua linhage,
Pois Caucaia é conhecida
Pruqui lá só vem a vida
Cabra de muita corage.

Proveitando esta omenage,
Vô acendê uma pira
In honrra dum grandi pueta
Quem duvidá qui confira,
Que é mestre na puisia
I sabe tôdas ingrisia
Meu amigo Gerardim Lyra.

Pra ele mando um abraço
Chêin do malhó respeito
Pru sua capacidade
I puetar iscorrêito
Apolojo sêu Valô,
I digo cum muito amô
Quiêle mora no mêu peito.

Aqui né ôto não meu fì, é Limêrinha do Tauá, cabra preto qui morrêu mais num tem inveja diquêm tá vivo.

Abença Gerardim Lyra, abença Jorgim Sale, abença Daniézim piqueno......

I minhas bença prá vocêis tudo tamém.
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