As calcinhas da vizinha
Auto: Daniel Fiuza
08/11/2000
Todo dia de pela manhã,
Levanto cedinho num afã,
Só pra ver a calcinha,
Da minha linda vizinha.
Um dia é azul com bolinha,
Outro, preta com florzinha,
Verde, branca ou amarelinha,
Vermelha e ate de rendinha.
Fico olhando pela janela,
Todo dia a calcinha dela,
Como são lindas, sensuais,
Eu não vou esquecer jamais.
Às vezes vejo também o sutiã,
Meu Deus do céu como é bom,
Apreciando de boca aberta,
Minha mente voa, se liberta.
De ver aquela calcinha,
Já cheguei a passar mal,
Bela visão tão lindinha,
Um cinema ao vivo legal.
Eu já a vi colocando,
Também já a vi tirando,
Olhou e nem se importou,
Sua calcinha ela trocou.
O que vejo de manhãzinha,
Favor não me levar a mal,
É apenas a minha vizinha,
Pondo as calcinhas no varal.
|