Amigo Almir eu to pronto
Pra enfrentar o fantasma
Que diz ser o Zé limeira
Vou deixar ele com asma
Nem de mim ele dá conta
Imagina a turma pronta
Ele volta a ser um plasma.
Com você batendo nele
Mestre Egídio ajudando
Eu arrebento com ele
Mestre albino açoitando
Não agüenta as externas
Com o rabo entre as pernas
Vai voltar pro céu chorando.
O Zé limeira já foi bom
Mas o seu tempo passou
O mundo agora é outro
Por aqui tudo mudou
Ele está desatualizado
Seu verso ta superado
Ta sem força, se acabou.
Sem a mínima condição
De com todos cordelar
Não dá conta nem de um
Vai morrer de apanhar
Com essa cabeça de ovo
Vai desencarnar de novo
E voltar pro seu lugar.
Vai ser só pena voando
O fumo come de esmola
Enquanto um sapequeia
O outro mata e esfola
Vai levar é chumbo grosso
Se borrar no alvoroço
Vai Correr e gostar a sola.
De tanto o bicho correr
Em tamanho desespero
Sobe num pé de macaúba
Ou então num juazeiro
Só pra se livrar da gente
Deixando um rastro quente
Fedendo a pai de chiqueiro.
Com os anjos vai comentar
Sobre todo esse ocorrido
Sem fôlego ele vai alegar
Que não devia ter saído
Da terra ele se despede
Pergunta se sangue fede
Pois se feder, ta ferido.