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Cordel-->O maravilhoso mundo de Alice. -- 15/12/2001 - 23:19 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O maravilhoso mundo de Alice.

Autor: Daniel Fiuza
15/12/2001

Alice era uma menina moderna
Tomava uns certos comprimidos
Depois ficava muito louca
Desmaiava e perdia os sentidos
Viajava pela floresta amazônica
Gritava muito até ficar afônica
Na busca de seres escondidos.

Corria atrás de um coelho
Que se dizia muito atrasado
Olhava seu relógio do tempo
Sem nenhum local determinado
Alice sofria de alucinação
Sua mente era só perturbação
Nas coisas que havia encontrado.

Entrou pelo o oco de uma árvore
Caiu em outro mundo diferente
Seguindo o coelho apressado
Sozinha numa floresta aparente
Ouviu uma voz que lhe chamava
Para todos os lados ela olhava
E não via nenhum sinal de gente.

Mil cores se fizeram na sua mente
Transformou-se num gato listrado
A voz era dum bichano psicodélico
Que tinha voz em vez do miado
Separando a cabeça era incrível
Arrancava o rabo ficava invisível,
Um gato louco de sorriso engraçado.

Alice adentrava a mata no sonho
Seguindo o rastro do coelho
Sempre que comia um cogumelo
A sua vida era como num espelho
De repente via loucos servindo chá
Um chapeleiro maluco a fez sentar
Ela tomou um alucinógeno vermelho.

Ali naquele bacanal rolava tudo
Tinha outro louco convidado
Depois do chá era uma loucura
Ninguém podia ficar abalado
Tudo na mesa era vivo e falava
No meio a menina aproveitava
E quem entrava mudo saía calado.

Ela não encontrava a saída para casa
Ninguém daquele lugar lhe dizia
Quando comia um pedaço de cogumelo
De repente todo seu corpo crescia
Tonta e desorientada parou e chorou
Com suas lágrimas tudo ela alagou
E toda aquela terra de água enchia.

A coisa era esquisita de verdade
Deram-lhe outra pequena bolinha
Ao ingeriam aquela coisa louca
A menina ficou bem miudinha
E quase nas lagrimas se afogou
Pelo buraco da fechadura ela entrou
E voltou ao normal de manhãzinha.

Ao sair para passear no bosque
Viu-se cercada por soldados
Eram cartas descartadas de baralho
De alguns dos reinos imaginados
Várias ajudas eram aguardadas
Ou suas cabeças seriam cortadas
Só maçãs verdes eram encontradas.

A rainha queria maçãs vermelhas
Ou muitas cabeças iriam rolar
Alice teve uma grande idéia
As maçãs verdes ela ia pintar
Enganando a rainha a menina
Salva as cabeças da guilhotina
Todos ficaram felizes a cantar.

Mas a rainha era muita esperta
Percebeu o vermelho pintado
Bradou logo aos quatro ventos
Que ali alguém seria acusado
Sua cabeça ela logo iria cortar
Mas antes o juiz deveria julgar
Aquele que já estava condenado.

Os soldados se acovardaram
Alice por eles logo foi acusada
A rainha mandou prender Alice
E falou que ela seria condenada
Que lhe cortaria o lindo pescoço
Pra isso faria todo seu esforço
E ninguém poderia fazer nada.

Alice se lembrou do cogumelo
E um pedaço a menina comeu
Todos espantados se encolhiam
Quando de repente ela cresceu
A rainha ficou apavorada
Alice foi depressa perdoada
A rainha seu delito esqueceu.

Entre a dura rainha e a doce Alice
Um jogo de tênis foi marcado
No dia seguinte perante os súditos
Num local e hora combinado
A sua raquete era um flamingo
O dia tinha sol era domingo
Esse jogo ela nunca tinha jogado.

Mesmo sem saber jogar tênis
Alice facilmente o jogo ganhou
A rainha muito louca e raivosa
Dessa vitória dela não gostou
Mandou os guardas matar ela
A menina correu pela banguela
E daquele lugar maluco se mandou.

Logo passou o efeito do cogumelo
A menina nem lembrava de nada
Só sabia que havia viajado
E que tinha sua veste rasgada
Na boca tinha certo amargor
Sua cabeça doendo e com calor
E no estomago uma fome danada.



Cordel baseado na estória de Lewis Carroll


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