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Cordel-->O vaqueiro que tentou comer cinqüenta mulheres num dia. -- 09/12/2001 - 23:32 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O vaqueiro que tentou comer cinqüenta mulheres num dia.



Autor: Daniel Fiuza
09/12/2001


Na cidade de Quixadá
Criado com rapadura
Um vaqueiro analfabeto
Começo sua vida dura
Tocando gado no pasto
Uma boiada do seu Basto
Não tinha vida futura.

Sua família era pobre
Moradora da fazenda
O Seu pai era vaqueiro
Sua mãe fazia renda
Eram em nove irmãos
Todos viraram pião
Mas só ele virou lenda.

Ele se chamava Antonio
De sobrenome pereira
Cresceu e ficou bonito
Era sucesso na feira
Tinha muita formosura
Era uma boa criatura
Não era de brincadeira.

Toda mulher queria
Por ele ser possuída
Por ser um cara potente
Ela não era esquecida
Podiam vim de montão
Ele não enjeitava não
E a missão era cumprida.

Falaram na capital
A respeito do rapaz
Que ele comia todas
A noite não tinha paz
Maria Tereza e mila
Às vezes fazia fila
E logo chegava mais.

Um reporte se interessou
O Antonio quis conhecer
Foi procurar esse moço
Para a verdade saber
Se muita mulher amava
Quantas na noite ele dava
Sem cansar e sem morrer.

Antonio falou pro repórter
Que nunca tinha contado
Mas se fosse fazer calculo
Sem achar que está errado
Uma cinqüenta ele comia
Juntando a noite e o dia
Sem ficar muito cansado.

A notícia se espalhou
Saiu no jornal nacional
Falando sobre o fenômeno
O povo achou anormal
Uma firma se interessou
E todas as despesas pagou
Patrocinando o bacanal.

Iam pagar um milhão
Para o Antonio comer
Cinqüenta de uma vez
Sem intervalo fazer
Fariam um grande evento
Seria um acontecimento
E uma multidão ia ver.

Antonio aceitou o desafio
E assinou um contrato
Foi para o rio de janeiro
Para o local desse ato
O maracanã foi escolhido
Num domingo definido
Era uma atração de fato.

Foi num domingo de sol
Começou de manhãzinha
O maracanã super lotado
Cinqüenta mulheres lá tinha
Com o Antonio preparado
Um esquema foi montado
Muitas apostas continha.

Com a televisão presente
Imprensa do mundo inteiro
O vaqueiro foi comendo
Uma por uma ligeiro
Não queria fazer besteira
Parecia uma brincadeira
Ele estava feliz e faceiro.

A torcida aplaudia de pé
Trinta ele já tinha traçado
Elas saiam satisfeitas
Ele ficava bem tratado
Tudo estava indo bem
Não duvidava ninguém
Que ele era bem dotado.

Quando entrou a penúltima
Antonio estava pifando
Ainda faltava comer uma
Ele não estava agüentando
Logo que penúltima acabou
Cansado o vaqueiro desmaiou
E a torcida ficou reclamando.

Cem mil pessoas de pé
Em coro bem coordenado
Xingavam o moço Antonio
De bicha boiola e viado
O Antonio perdeu um milhão
Cinqüenta não deu conta não
Ficou no chão desmaiado.

Por não comer as cinqüenta
Deixou de ganhar bom dinheiro
Ficou nas quarenta nove
E voltou a ser vaqueiro
Mas ficou desqualificado
Pegou a fama de viado
E nunca mais foi inteiro.


































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