Meu caro Francisco Egidio
Não precisa agradecer
É pra mim uma diversão
Este modo de escrever
Mas sem muito alarido
Vou ao tema escolhido
Falar de nossa TV
Se tenho que opinar
É bom que eu fale a verdade
E coloque no papel
Sua melhor qualidade
É uma coisa comprovada
E não é contestada
É a queda da natalidade
Das coisas que nela não gosto
Incluo a tal da novela
E o domingão do "plin-plin"
Pois o que mais se martela
É pura exculambação
Uma conta educação
O que se vê lá na tela
Ela forma opinião
E faz parte da cultura
Que nos chega enlatada
Se houvesse boa censura
Teríamos o inusitado
O Silvio Santos calado
Lá no meio da moldura
O que eu quero dizer
Num pensamento arrojado
Não sei se vais concordar
Mas em miúdos trocado
Tudo que ali se vê
E que pagamos pra ter
Não vale, tostão furado
Trabalhes bem o seu ouro
E tenhas um bom Natal
Um Ano Novo de alegria
Que seja um festival
Tudo, tudo bem tampa
Lá na garoa de Sampa
Que é uma terra colossal